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Interrogatório Judicial. Tráfico de estupefacientes. Marinha Grande. Prisão Preventiva.

4 maio 2018

No âmbito de uma investigação criminal coordenada pelos serviços do Ministério Público - Departamento de Investigação e Ação Penal da Marinha Grande, no dia 2 de maio de 2018, pela PSP desta cidade foram detidos dois indivíduos, do sexo masculino, com 33 e 43 anos de idade.
No dia 4 de maio de 2018 os dois arguidos foram sujeitos a primeiro interrogatório judicial no Juízo Central de Instrução Criminal de Leiria, por se considerar fortemente indiciada a prática, por cada um deles, de um crime de tráfico de estupefacientes.
Considerou-se indiciado que, pelo menos desde maio de 2017 e até ao dia 2 de maio de 2018, os arguidos dedicaram-se à venda quase diária de produto estupefaciente - heroína e cocaína - na cidade da Marinha Grande, no interior da residência de um deles, sita nesta cidade, bem como nas diversas artérias da mesma.
Neste contexto, os arguidos estabeleceram os contactos necessários ao desenvolvimento daquela atividade maioritariamente através de encontros presenciais, antecedidos de contactos telefónicos.
Cada dose individual de cocaína era vendida pelos arguidos aos consumidores pelo preço de 20,00€ e cada dose individual de heroína era vendida pelo valor de 10,00€.
No decurso de buscas domiciliárias realizadas às residências dos arguidos no dia 2 de maio de 2018 foram apreendidos diversos bens, designadamente produto estupefaciente (cocaína e heroína), importâncias monetárias, balanças de precisão, vários recortes de sacos plásticos para embalar droga e telemóveis.
Verificando-se a existência de perigo de continuação de atividade criminosa e de perigo de perturbação grave da ordem e da tranquilidade públicas, na sequência do requerido pelo Ministério Público, no primeiro interrogatório judicial, foi determinado que os dois arguidos aguardassem os demais trâmites do presente processo sujeitos, cumulativamente, às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência (TIR) e à medida de coação de prisão preventiva.
A investigação prossegue sob direção do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal da Marinha Grande, com a coadjuvação da PSP desta cidade.