O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial, no dia 13 de junho, três detidos, do sexo masculino, com 35, 39 e 44 anos, indiciados da prática de crimes de furto qualificado.
O Tribunal considerou fortemente indiciado que os arguidos decidiram assaltar residências para se apoderarem de dinheiro e valores que aí encontrassem.
Em execução desse plano, por diversas vezes, em novembro de 2021 e março e junho de 2022, os arguidos, entre eles ou acompanhados de outros indivíduos, forçaram a entrada em, pelo menos, oito habitações, nos concelhos de Leiria, Marinha Grande, Batalha e Porto de Mós, assim se apropriando, para além do mais, de objetos em ouro e prata e dinheiro.
Um dos arguidos já havia sido anteriormente condenado pela prática de crimes de furto.
O juiz de Instrução Criminal determinou que os arguidos aguardassem os ulteriores termos do processo sujeitos à medida de coação de obrigação de permanência na habitação, com vigilância por meios eletrónicos de controlo à distância, sendo que, enquanto não estiverem reunidos os pressupostos para a sua aplicação, aguardam em prisão preventiva.
A investigação é dirigida pelo Ministério Público da 2ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, com a coadjuvação do Núcleo de Investigação Criminal do Comando Territorial de Leiria da GNR.