Simp

Está aqui

Interrogatório Judicial. Violência Doméstica. Pombal.

30 maio 2017

No desenrolar de uma investigação criminal coordenada pelos serviços do Ministério Público-Departamento de Investigação e Ação Penal de Pombal, no dia 29 de maio de 2017, foi detido um indivíduo do sexo masculino.

Na sequência desta detenção, no mesmo dia, o arguido foi sujeito a primeiro interrogatório judicial no Juízo Central de Instrução Criminal de Leiria, por se considerar fortemente indiciada a prática de um crime de violência doméstica.

Dos autos resulta nomeadamente que, no período compreendido entre o ano de 2013 e o dia 27 de maio de 2017, por diversas vezes, dirigindo-se à sua companheira, o arguido referiu que a mesma “não valia nada”, “que andava metida com este e aquele”, “que é a responsável por ele beber por não lhe dar atenção” e proferiu expressões injuriosas. Neste contexto, apertou o pescoço da vítima, com muita força, torceu o seu braço direito, e atirou aquela e o filho menor contra uma parede. No dia 27 de maio de 2017 o arguido, tendo conhecimento que a sua companheira aí se encontrava, dirigiu-se para uma festa na zona da Redinha, e à frente dos demais presentes, proferiu diversas injúrias e ameaçou aquela que a matava. Na presença da GNR de Pombal, entre outras expressões, o arguido afirmou “juro que dou-lhe um tiro e vocês não vão fazer nada” e que lhe arrancava o coração.

Verificando-se a existência de perigo de continuação de atividade criminosa, no âmbito do interrogatório judicial, o Juiz de Instrução Criminal determinou que o arguido aguardasse os trâmites do processo sujeito, cumulativamente, às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência (TIR), à obrigação de apresentação bissemanal na GNR de Pombal e à proibição de contactar, por qualquer meio, com a vítima.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Pombal, com a coadjuvação da GNR de Pombal.