No desenrolar de uma investigação criminal coordenada pelos serviços do Ministério Público-Departamento de Investigação e Ação Penal de Alcobaça, no dia 26 de dezembro de 2016, pelo NIC/GNR de Caldas da Rainha foi detido um individuo do sexo feminino.

No dia seguinte -27 de dezembro de 2016- a arguida foi sujeita a interrogatório judicial na Instância Central de Instrução Criminal de Leiria, por se considerar fortemente indiciada a prática, em autoria material e em concurso efetivo, de dois crimes de furto qualificado.

Dos autos resulta que nos dias 25 e 26 de dezembro de 2016 a arguida introduziu-se em duas residências situadas nos arredores de Alcobaça e do seu interior retirou diversos bens, designadamente anéis, fios, brincos, pulseiras e óculos.

No âmbito de buscas realizadas à residência da arguida no dia 26 de dezembro de 2016 foram apreendidos vários objetos, nomeadamente telemóveis, computadores portáteis, bijutaria diversa e relógios, por se suspeitar que os mesmos foram retirados por aquela do interior de outras habitações, contra a vontade e sem o consentimento dos seus proprietários.

Verificando-se a existência de perigo de continuação de atividade criminosa, no primeiro interrogatório judicial, o Juiz de Instrução Criminal determinou que a arguida aguardasse os trâmites do processo sujeita, cumulativamente, às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência (TIR) e à medida de obrigação de permanência na habitação, com recurso de meios técnicos de controlo à distância (vigilância eletrónica), devendo porém a mesma aguardar em prisão preventiva tal implementação.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Alcobaça, com a coadjuvação da GNR de Caldas da Rainha.