O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial, no dia 6 de julho, um detido, do sexo masculino, com 50 anos, indiciado da prática do crime de violência doméstica agravado.
O Tribunal considerou encontrar-se fortemente indiciado que o arguido molestou física, verbal e psicologicamente a vítima, sua mãe, na residência desta, onde ambos coabitavam.
Os factos indiciados ocorreram entre abril e junho de 2022, no concelho de Leiria.
Nessas circunstâncias, o arguido insultou e humilhou a vítima, dirigindo-lhe expressões e nomes ofensivos, assim como a ameaçou de morte, nomeadamente quando a mesma não lhe dava o dinheiro que ele lhe exigia para sustentar os seus problemas de adição.
Resultou, ainda, indiciado que o arguido agarrou e apertou os braços da vítima, empurrou-a, fazendo-a cair, e apertou-lhe o pescoço.
O juiz de Instrução Criminal determinou que o arguido aguardasse os ulteriores termos do processo sujeito à medida de coação de obrigação de permanência na habitação, ficando, no entanto, em prisão preventiva enquanto não for possível a sua colocação numa residência de forma eficaz.
A investigação é dirigida pelo Ministério Público da Subsecção Especializada em Violência Doméstica do Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca de Leiria, com a coadjuvação da PSP de Leiria.