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Violência doméstica agravada e sequestro. Prisão preventiva. MP. Porto de Mós

27 fev 2020

O Ministério Público mandou deter e apresentou a interrogatório judicial, no dia 21 de fevereiro, um indivíduo, do sexo masculino, de 49 anos, indiciado da prática do crime de violência doméstica agravada e sequestro, cometido na pessoa do seu pai, com 80 anos.

Os factos fortemente indiciados traduziram-se em o arguido ter molestado física, verbal e psicologicamente a vítima, na residência de ambos, insultando-o, ameaçando de morte e desferindo-lhe empurrões, bofetadas e pontapés, para além de, numa ocasião, o ter impedido de sair de casa, fechando-o à chave dentro da mesma.

O arguido já havia sido detido no âmbito do mesmo inquérito, no início do corrente mês, tendo-lhe sido aplicadas, na ocasião, as medidas de coação de obrigação de se manter afastado da residência da vítima, num raio de, pelo menos, 500 metros e de proibição de contactos com a mesma.

O tribunal considerou que o arguido violou as obrigações que lhe foram anteriormente impostas, designadamente por ter continuado a contactar o pai e voltado à residência onde coabitava com o mesmo, para além de ter persistido em infligir-lhe maus tratos.

Na sequência de promoção do Ministério Público, o tribunal determinou que o arguido aguardasse os ulteriores termos do processo em prisão preventiva.

A investigação é dirigida pela Unidade de Porto de Mós do DIAP de Leiria, com a coadjuvação do NIAVE do Comando Territorial de Leiria da GNR.