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Primeiro Interrogatório Judicial. Furtos Qualificados. Roubos.

4 jul 2016

Na sequência de uma investigação criminal atualmente dirigida pelo Ministério Público em exercício de funções no Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria, no dia 29 de junho de 2016, foram detidos quatro indivíduos, sendo dois do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 20 e os 57 anos e com relações de familiaridade entre si.

Por se considerar fortemente indiciada a prática, em coautoria material e em concurso efetivo, de crimes de furto qualificado, roubo, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de menor gravidade, no dia 1 de julho de 2016, três dos arguidos foram sujeitos a primeiro interrogatório judicial na Instância Central de Instrução Criminal de Leiria. O quarto detido foi constituído arguido e libertado, ficando sujeito a termo de identidade e residência.

No período temporal compreendido entre os dias 17 de fevereiro e 29 de junho de 2016, e abrangendo diversas áreas geográficas do país, com maior incidência na zona centro, os arguidos, em conformidade com o plano previamente delineado, retiraram do interior de residências e veículos automóveis bens de diversa natureza, contra a vontade dos seus proprietários, integrando-os no seu património.  Em certas situações, recorrendo à força física ou por meio de esticão, subtraíram peças em ouro que as vítimas ostentavam.

No âmbito de buscas domiciliárias e em veículos automóveis foram apreendidos bens diversos, designadamente produto estupefaciente (haxixe) com o peso de 27,1 gramas, uma arma de fogo, dez engenhos pirotécnicos e artigos em ouro.

Verificando-se a existência de perigo de continuação de atividade criminosa e de perturbação da ordem e tranquilidade pública, no âmbito do primeiro interrogatório judicial, o Juiz de Instrução Criminal determinou que os três arguidos aguardassem os trâmites do processo sujeitos às obrigações decorrentes do TIR e em prisão preventiva, com a possibilidade de substituição pela medida de obrigação de permanência na habitação, com recurso de meios técnicos de controlo à distância.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público do DIAP de Leiria, com a coadjuvação do Destacamento Territorial de Pombal da GNR.