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Interrogatório Judicial. 11 arguidos. Tráfico de estupefacientes. Porto de Mós.

17 fev 2017

No desenrolar de uma investigação criminal coordenada pelos serviços do Ministério Público-Departamento de Investigação e Ação Penal de Porto de Mós, pela GNR da Leiria, nos dias 14 e 30 de novembro de 2016 e 15 de fevereiro de 2017 foram detidos, respetivamente, quatro, dois e cinco indivíduos, totalizando o número de onze, sendo do sexo feminino e masculino.

Na sequência de tais detenções nos dias 15 de novembro e 2 de dezembro de 2016 e 15 de fevereiro de 2017, respetivamente, quatro, dois e cinco arguidos foram sujeitos a primeiro interrogatório judicial no Juízo Central de Instrução Criminal de Leiria, por se considerar fortemente indiciada a prática, por cada um deles, de um crime de tráfico de estupefacientes, incorrendo ainda um deles, em concurso efetivo, na perpetração de um crime de detenção de arma proibida.

Dos autos resulta que no período compreendido entre o ano de 2015 e o dia 14 de fevereiro de 2017 os arguidos procederam à compra e posterior venda de estupefaciente, designadamente cocaína e heroína, a terceiros, mediante a entrega de contrapartidas monetárias, essencialmente em diversos locais de Porto de Mós. As referidas transações eram precedidas de contactos telefónicos, nos quais os arguidos utilizavam linguagem codificada. Os referidos arguidos tinham ligações a Salvaterra de Magos, Tomar e Lisboa.

No âmbito de buscas realizadas às residências e veículos dos arguidos foram apreendidos diversos bens, nomeadamente produto estupefaciente (destacando-se 834 doses de heroína e 339 doses de cocaína), cerca de € 2.230,00, telemóveis, vários artigos relacionados com a atividade de compra e venda de estupefacientes e duas armas.

Verificando-se a existência de perigo de continuação de atividade criminosa e de perturbação grave da ordem e tranquilidade pública, no âmbito dos mencionados interrogatórios judiciais e na sequência de promoção do Ministério Público, o Juiz de Instrução Criminal determinou que os onze arguidos aguardassem os trâmites do processo sujeitos, cumulativamente, às obrigações decorrentes do termo de identidade e residência (TIR) e à medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Porto de Mós, com a coadjuvação da GNR de Leiria.